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ROLAND GARROS


O Torneio de Roland Garros (Internationaux de France, French Open ou Aberto da França) é um torneio de tênis realizado em Paris, na França. Tem seu nome em homenagem a Roland Garros, francês pioneiro da aviação.

Com o Australian Open, o Torneio de Wimbledon e o US Open, o torneio de Roland Garros compõe os quatro torneios do Grand Slam de tênis. É disputado em quadra de saibro, em melhor de 5 sets para os homens e 3 sets para as mulheres. Em 1968, o torneio de Roland Garros foi o primeiro torneio do Grand Slam a ser "aberto", permitindo a participação tanto de amadores como de profissionais.

FINAL MASCULINA -

FINAL FEMININA - O histórico negativo de Simona Halep em finais de Grand Slam até se manifestou neste sábado, quando a romena precisou virar o jogo contra Sloane Stephens e conquistar Roland Garros. Entretanto, a experiência da virada sofrida diante de Jelena Ostapenko há um ano ajudou a número 1 do mundo a continuar acreditando em suas chances de vencer seu mais importante troféu.

"Eu disse: 'A vitória não vai acontecer de novo, mas tudo bem'. Tenho apenas que jogar", disse Halep após a vitória por 3/6, 6/4 e 6/1 sobre Stephens. Além de ter perdido o set inicial, a romena começou o segundo set com a parcial em desvantagem de 2/0.

"E então, quando comecei a ganhar games, eu lembrei do que aconteceu comigo no ano passado. Era a mesma coisa, eu estava com um set e uma quebra e perdi o jogo", lembrou a romena, que disputou a quarta final de Grand Slam e a terceira em Paris. "Havia uma chance de voltar para o jogo e vencer. Acreditei nisso e meu jogo foi mais tranquilo. Eu pude fazer mais coisas na quadra e foi por isso que eu consegui vencer".

A vitória deste sábado foi a sexta de Halep em oito duelos contra Stephens. O conhecimento sobre a adversária ajudou a romena manter o foco na partida. "Eu joguei muitas vezes contra ela. Sabia que ela é uma adversária muito difícil, e estava preparada para uma partida de três horas. Eu sabia que disputaríamos muito pontos longos e que eu não poderia desistir, mesmo que ela estivesse liderando. Acho que é a coisa mais importante que eu fiquei focada, acreditei, e nunca desisti".

O sonho de conquistar um Grand Slam era alimentado pela romena desde que ela decidiu se tornar uma atleta profissional. "Quando eu tinha 14 anos, decidi ser um tenista profissional e me dedicar a este esporte. Desde então, eu estava sonhando com esse momento. Eu estava sonhando em ganhar um Grand Slam", disse a jogadora de 26 anos. "[O troféu] é pesado e é lindo. Sempre quando eu via as fotos com ele, eu sonhava em tê-lo e tocá-lo. Agora é um momento especial e estou muito feliz que seja 'meu'".

A conquista em Paris acontece dez anos depois de Halep ter sido campeã juvenil em Paris. Ela é a sexta jogadora a vencer o torneio como juvenil e como profissional. "Quando eu ganhei o juvenil, eu disse que se eu ganhasse um Grand Slam no tênis profissional, eu queria que fosse o mesmo. É especial, e eu mantenho isso para sempre no meu coração, com certeza. É minha cidade favorita, na verdade. É uma cidade romântica".

Halep também conta que sentia menos pressão pelo título que na final do ano passado, quando uma vitória também valeria a liderança do ranking para ela, posição que ela só conseguiria alcançar no mês de outubro, em Pequim. "O fato de eu poder ter chegado ao número 1 no ano passado me deu confiança e me deu um pouco de alívio, porque eu já tinha conquistado algo grande, algo enorme, e tinha apenas em mente ganhar um Grand Slam depois disso".

Veja os melhores momentos desse GRANDE JOGO!!!

Herbert e Mahut brilham em casa e garantem 3º Slam

Esta é a terceira vez na Era Aberta que uma dupla francesa vence no masculino

Paris (França) - No quarto ano de parceria, Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert enfim puderam comemorar um título de Roland Garros. Os franceses fizeram a festa da torcida na quadra Philippe Chatrier ao vencerem a final contra o austríaco Oliver Marach e do croata Mate Pavic por 6/2 e 7/6 (7-4).

Este é o terceiro título de Grand Slam de Herbert e Mahut. Vencedores do US Open em 2015 e de Wimbledon na temporada seguinte, além de vice-campeões na Austrália há três anos, os franceses haviam passado das oitavas nas três vezes anteriores que jogaram juntos em Roland Garros. No ano passado, eles haviam caído ainda na estreia.

Herbert e Mahut formam a terceira parceria francesa a conquistar o título de duplas masculinas em Roland Garros. Os primeiros a conseguir o feito foram Henri Leconte e Yannick Noah em 1984. A façanha só seria repetida trinta anos depois, em 2014, com Julien Benneteau e Edouard Roger-Vasselin.

Por sua vez, Marach e Pavic disputaram a terceira final de Grand Slam jogando juntos. O austríaco e o croata ocupam as duas primeiras posições do ranking foram campeões do Australian Open, em janeiro, e ficaram com o vice em Wimbledon no ano passado, com derrota para o mineiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot na decisão.

Os três primeiros games foram longos e tiveram break points para ambos os lados. Herbert e Mahut foram superiores nos pontos importantes e largaram com uma quebra de vantagem. Os franceses não teriam mais o saque ameaçado até o fim do primeiro set e aproveitariam mais uma chance de quebra para vencer quatro dos últimos cinco games da parcial.

A dupla da casa também foi a primeira a quebrar no segundo set, aproveitando o único break point que tiveram, e lideraram por 4/3. A vantagem francesa foi pulverizada já no game seguinte. Quando os anfitriões perdiam por 6/5, Mahut salvou quatro match points em seu saque para forçar o tiebreak. Os franceses começaram melhor no game-desempate e venceram três pontos seugidos no saque dos adversários. Ainda que os campeões de Melbourne reduzissem a vantagem, o time da casa manteve a liderança e rumou para o título inédito.

Jovem de Taiwan bate o nº 1 do mundo e leva o título

Jovem chinês de Taiwan, Chun Hsin Tseng faturou o título juvenil de Roland Garros, seu primeiro título de Grand Slam, derrotando o nº 1 do ranking da categoria, o argentino Sebastian Baez, por 7/6 (7/5) e 6/2. “Estou muito feliz, é emocionante porque tenho me preparado para momentos como este por muitos anos”, afirmou Tseng, de 16 anos. “Sempre foi um sonho meu ganhar aquii”, acrescentou.

Em janeiro passado, ele foi vice-campeão do Aberto da Austrália, perdendo na final para Sebastian Korda, de quem se vingou nas semifinais em Paris e usou a experiência em Melbourne como motivação extra. “Claro que perder na Austrália foi duro. Mas como esta é minha superfície preferida, fui capaz de ser mais confiante e de me sentir confortável aqui na quadra.” Este foi o primeiro confronto entre eles. Tseng encerrou a competição sem perder nenhum set!!!

Assistam a 2 (dois) vídeos, simplesmente IMPERDÍVEIS: THE STUFF OF DREAMS - MOTIVATION

E: "O GUGA" - The legendary victory of Gustavo Kuerten in 1997

site official do torneio

ÚLTIMOS RESULTADOS:

- Quantos mais, Nadal? Por José Nilton Dalcim - 10 de junho de 2018 às 19:06

A pergunta que mais me fazem é qual será o limite de Rafael Nadal, não apenas em Roland Garros mas nos Grand Slam. Ele acaba de completar 32 anos e de se recuperar de lesões preocupantes quase seguidas, punho, joelho e recentemente virilha. Nada disso consegue detê-lo. Ao contrário, Rafa se reinventou mais uma vez, como só acontece com os fora de série.

Por que Nadal continua a ganhar, como pode ainda demonstrar tanta soberania no saibro diante de adversários oito ou dez anos mais jovens? Porque ele tem uma arma que vai muito além de qualquer golpe vencedor: a determinação de vencer. Ele não se entrega, e engana-se quem pensa que por conta apenas do atributo físico.

Quando a coisa não caminha da forma planejada, encontra sempre uma alternativa tática. Acredita que pode sair de qualquer buraco e por isso luta o tempo todo. Não há intimidação maior que um adversário possa lhe impor do outro lado da quadra.

Por fim, para mudar planos de ação e o ritmo de uma partida, é preciso uma coleção de golpes: saques variados, capacidade de dar slice ou deixadinhas, subir à rede, arriscar um winner. Desde que Carlos Moyá chegou e o backhand evoluiu, ficou extremamente difícil se achar um buraco para derrubar Nadal, ainda mais no saibro.

Então a resposta é que ainda devemos esperar muita coisa de Rafa, seja em Roland Garros, na grama ou na quadra dura. Claro que tudo depende de ele se manter saudável, de calibrar o calendário, de reconhecer a necessidade de dar pausas para completa recuperação, de evitar determinadas condições de maior risco ao joelho e ao punho. Se seguir o caminho, terá mais três ou quatro temporadas de alta qualidade e muita dentadura para morder tantos troféus.

A final deste domingo retratou um pouco de tudo isso. O tenista em quadra com maior repertório, força mental e visão tática claramente era o que levou o título. Break point? Lá veio uma deixadinha milimétrica. Chance de quebra? Uma devolução profunda cheia de spin. Deslocou o adversário? Avanço à rede. Punho dolorido? Mostre ao adversário que não há medo de bater na bola.

Como disse dois anos atrás, ficarei surpreso se Dominic Thiem um dia não ganhar Roland Garros. Ele é um verdadeiro especialista no piso, gera extraordinária força nos golpes, tem pernas ágeis e mão para variar efeitos na bola. Me lembra muito Andy Murray no que se refere à necessidade de dar um passo por vez rumo a feitos maiores. Em algum momento, o austríaco estará emocionalmente pronto para algo grande.

Curiosidades Vejam a quantidade de sets perdidos por Nadal em cada um de seus 11 títulos. É assustador: 0: 2008, 2010, 2017 1: 2007, 2012, 2018 2: 2014 3: 2005-06, 2011 4: 2013

Esta foi a terceira vez que Nadal venceu Roland Garros como número 1 do mundo e nunca figurou abaixo de cinco. Eis a lista: Nº 1, em 2011, 2014, 2018 Nº 2, em 2006-08, 2010, 2012 Nº 4, em 2013, 2017 Nº 5, em 2005

Desde a primeira conquista de Nadal em Roland Garros de 2005, o chamado ‘Big 4’ acumulou 48 dos últimos 53 Grand Slam. Nesse período, Nadal venceu 17 vezes; Federer, 16; Novak Djokovic, 12; e Andy Murray, 3.

Enfim, Halep Se Nadal manteve seu reinado, Roland Garros assistiu no sábado à redenção de Simona Halep. Vinda de três duras derrotas no terceiro set em finais de Grand Slam, duas delas em Paris, parecia impossível a reação quando Sloane Stephens, com enorme competência, abriu 6/3 e 2/0. Até então a romena tentava de tudo, até mesmo ir à rede, e a norte-americana se mostrava inflexível.

Um único vacilo no entanto abriu a pequena janela e Halep não desperdiçou. Stephens baixou a intensidade repentinamente, perdeu a eficiência na defesa e a paciência nas trocas. A tentativa de ser mais agressiva finalmente deu resultado e Simona encerrou seu pesadelo com domínio total no terceiro set.

Dado também interessante, ela foi a primeira tenista a ganhar um Slam derrotando três outras campeãs (Kerber nas quartas, Muguruza na semi e Stephens na final), algo que não acontecia desde Justine Henin no US Open de 2007 (Serena, Venus e Kuznetsova).

Claro que também cabe a pergunta se haverá outros Slam para Halep e não há motivo para duvidar disso, especialmente nas superfícies mais lentas. A romena no entanto se mostra cada vez mais confortável num jogo mais ofensivo, ainda que o saque seja uma arma frágil, como mostrou no veloz piso australiano em janeiro.

Importante observamos que este foi o sétimo Grand Slam consecutivo com diferentes campeãs, uma sequência que vem desde o US Open de 2016 com Kerber, Serena, Ostapenko, Muguruza, Stephens, Wozniacki e Halep. Dá perfeitamente para Pliskova ou Svitolina sonharem com Wimbledon.

SUPER CAMPEÕES

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